Apresentando Rossini Andrade

30-01-2021

E hoje vamos ter uma pequena conversa com o Beatmaker e produtor Rossini Andrade. Nesta vida desde 2010, quando tinha apenas 16 anos, consideramo-lo uma das certezas no panorama nacional, deixando de ser uma "esperança" para o futuro.

E por isso vamos ver o ele tem para partilhar com os nossos leitores, em mais uma pequena "conversa" de uma "Voz da Rua", que tenta também dar voz a quem produz:

  • Antes de iniciarmos podes apresentar-te a quem nos lê? Quem é o Rossini, qual a tua idade e de onde vens?

O meu nome é Rossini Andrade, tenho 26 anos e sou de São Vicente - Cabo Verde. Sou beatmaker no grupo Master Beatz (2012), que é composto por 4 elementos: eu, Wave Beats, Jardel e Júlio, e sou produtor dos estúdios da AweSound Recordz (2017).

  • A nossa 1ª pergunta é sempre a rasgar: Considerando o investimento que tens de fazer nos teus equipamentos e nos valores que os MC´s têm capacidade de pagar em CV, ganhas ou perdes dinheiro nessa carreira de produtor?

É muito difícil os produtores ganharem um valor "justo" que compense todo o esforço e dedicação para executar um projecto, bem como liquidar despesas no fim do mês. Se um produtor se limitar só ao mercado de São Vicente, arrisco-me a dizer que criar e sustentar um estúdio é um risco e algo inviável. A maioria dos estúdios em São Vicente são em casa de familiares e raramente o lucro da exploração do estúdio serve para liquidar parte das despesas - sou um exemplo disso, e graças a minha mãe e alguns amigos ainda mantenho o sonho de me sustentar, e não sobreviver, através da minha arte.

Mas no geral é possível ganhar dinheiro com a produção, vai depender de factores como o mercado, contactos, qualidade e seriedade que o produtor tem.

  • Além de criares as batidas, tens o papel de comercializar/vender o beat. Como é isso? Como chegas ao preço de venda de um beat?

A nível nacional a definição do preço tem muito a ver com as condições financeiras dos potenciais clientes nos dois maiores mercados, Santiago e São Vicente, e o valor que pensamos ser acessível para eles e que pelo menos chegue para justificar "o momento de inspiração vendido".

  • Como nasceu o bichinho de ser beatmaker e como o vais alimentando até hoje? Porque imagino que o caminho ainda seja duro e difícil.

Não me recordo exactamente da data em que iniciei mas posso dizer que comecei entre 2010/2011. Nunca pensei vir a ser beatmaker, foi algo que surgiu do nada, falei com um amigo meu que me enviou o Fruitty loops (o programa em que faço instrumentais) para uma pen drive e a partir daí o vício, que começou apenas uma curiosidade, se transformou em metas com muita ambição para as quais trabalho todos os dias.

  • Produzes para qualquer artista que te procure ou tens algum critério para o efeito? E os preços que praticas, variam ou são iguais para todos?

Não tenho critério, desde que haja respeito e seriedade entre os envolvidos estarão reunidas todas as condições para se iniciar a produção do projecto. Em relação ao preço, temos sempre o mínimo estabelecido que recebemos para um instrumental, que varia de acordo com o estilo e as condições financeiras da pessoa.

Pense comigo "será que o caché de um show recebido no Festival Baía das Gatas é o mesmo que valor recebido em uma festa no Culumbin ou outro qualquer evento de menor dimensão?"

  • Tens preferência para produzir a nível de som? (boom bap, trap, afrobeat, etc., etc.?) Porquê?

Não tenho nenhuma preferência, gosto de produzir um pouco de tudo, mas os estilos em que me sinto confortável são o trap, kizomba, afro, afro trap e moombahton.

Como disse sou membro do Master Beatz e nele temos o Wave Beatz que é top no trap, o Júlio que é muito talentoso e o Jardel que é magnífico em todos os sentidos, desde boombap, trap, house, kizomba etc., provavelmente o mais talentoso do grupo. Para mim temos um grupo perfeito, só falta trabalharmos e dedicarmo-nos mais, aliás muito mais.

O talento não é nada sem dedicação.

  • Sendo este mercado ainda muito novo e pouco "respeitado" em Cabo Verde, sentes que as pessoas te consideram um profissional? Porque imagino que quando dizes que és beatmaker/produtor, as pessoas perguntam o que fazes mesmo da vida.

A área de produção musical em Cabo Verde está a desenvolver-se e a ganhar mais respeito entre os artistas e também entre público/população.

Para te considerarem um profissional tens de agir como tal, respeitando o trabalho de todos, dedicando-te ao máximo nos projectos desenvolvidos sem te importares com a questão de status ou a situação financeira do artista, entre outros comportamentos que irão beneficiar a tua imagem.

A maior publicidade que fazem de ti não é quando trabalhas de graça para alguém, mas sim quando fazes um trabalho excepcional e o resultado final é comentado por todos.

"Nani ranja trabói" "Nani ess barulho li ness quart" "Nani ix bokod gente bem li tud dia bo ta ganha txeu dnher neh" "conta de luz ja dxga" kkkkkkkkkkkkkk

Imagine o que é ouvir isso quase todos os dias da minha mãe, ela tem razão, embora não entenda muito de produção musical e muitos menos do que é ser produtor em São Vicente, na altura em que eu estava lá, mas já se acostumou.

Vou compensar a minha mãe sendo mais um motivo de orgulho, em 2021 vou realizar um dos meus maiores sonhos e dedicar essa vitória a ela.

  • Quando os MC's te procuram para uma produção, como que chegam? Já sabem o que querem ou ainda chegam naquela de "ver o que tens para oferecer"?

É um misto dos dois, alguns enviam-me mensagens para lhes enviar demos por email ou whatsapp, para encontrarem algo que lhes possa interessar e a partir daí fechar algum potencial negócio, mas há casos em que pedem exactamente um estilo com ou sem referência para nos basearmos e criar algo original e inusitado.

  • O que achas que os beatmakers têm de fazer para serem mais respeitados no mercado?

Temos de ser mais inovadores, valorizar mais o nosso trabalho, ser mais criativos não só na parte de produção de instrumental mas também na nossa divulgação, temos de estudar muito para que seja possível oferecer um trabalho final com uma boa qualidade e justificar o valor pago pelo serviço prestado.

Temos de ser mais PROFISSIONAIS, mesmo que não seja possível a nível de equipamentos mas em termos de comportamento, talvez essa atitude nos possa ajudar a adquirir estes equipamentos.

  • Vocês têm algum tipo de apoio do Estado a nível de aquisição/importação de equipamentos ou é cada um por si e Deus por todos? Falo de isenção de taxas de importação, empréstimos com juros baixos ou outro apoio qualquer.

A cultura musical é muito forte no nosso país e há uma carência gritante de equipamentos disponíveis no mercado e, quando se encontra algum o seu preço é um pouco caro. Penso que o Ministério da Cultura poderia criar incentivos como a diminuição de taxas alfandegárias para produtos ligados à área musical, financiamento de projectos (show, álbuns, etc.), formações de diferentes níveis e áreas da música, entre outros incentivos. (se já houver algum destes em vigor posso ter cometido o erro de os mencionar por falta de informações).

  • Quais as diferenças entre as dificuldades que encontraste na área em 2010 e as dificuldades de hoje? Achas que um miúdo hoje tem mais ou menos facilidades que as que tiveste há 10 anos atrás?

Não posso dizer concretamente as dificuldades que eu encontrei porque foi no início de 2019 que me foquei mesmo a sério na música, antes estava na universidade, estava com outra mentalidade e com outras distracções.

Algo que posso dizer é que hoje há mais facilidades, estamos numa era moderna em que temos um maior acesso à internet, que veio ajudar em muita coisa, há mais pessoas ligadas à produção, mais informação e o mercado está a trabalhar com muito mais dinheiro que antigamente. Um amigo meu disse-me que há muitos anos atrás já recebeu 300 escudos por um instrumental e que hoje em Cabo Verde há pessoas que cobram 10x vezes ou mais.

  • A união faz a força. Achas que os Beatmakers/Produtores têm esse sentimento de união? Alguma vez tentaram se unir através de uma associação ou algo do género?

Nas muitas conversas com DJ Letra não me recordo se falámos sobre isso, sendo que ele é mentor de muitos projectos realizados em São Vicente, mas o meu amigo Bouzin Beats, produtor musical aqui na Praia, já me falou sobre a ideia de criar uma associação de beatmakers/produtores, como forma de ajudar a nossa classe e penso que seria uma boa iniciativa e claro que na medida do possível gostaria de colaborar, caso o projecto seja realizado.

  • O rap é feito de panelinhas e grupinhos. Isso dificulta o teu trabalho a nível de quem procura os teus serviços? Porque associar-te a uma crew pode deixar-te mal visto com uma outra crew, ou isso em CV não acontece?

Não e nunca será! Sou amigo de todos e não me envolvo em problemas pessoais entre artistas e procuro sempre dar o máximo no projecto de cada um. Dentro do estúdio não há problemas e rivalidades, há sim um ambiente positivo para ser desenvolvido qualquer projecto.

  • "Ministério cultura e/ou entidades competentes conde bzt t agiliza maltas kel spotify e otx plataforma li na terra e pa no fka elegível pa lucra k royalties etc sem cond da truk"

    Partilhaste isto na tua  rede social. Achas mesmo que é o Governo que tem de fazer este trabalho? E o que têm feito os principais interessados, neste caso os próprios artistas, para que isso aconteça?

O Governo pode fazer esforços e entrar em contacto/negociações com entidades responsáveis e daí conseguir algo para a música Cabo-verdiana, visto que não estamos elegíveis em algumas plataformas. A maioria dos "grandes" artistas estão registados no estrangeiro.

Através de conversas com Flávio Fernandes (Pitbull), Mark Delman, Renato Monteiro, Batchard, Gol Beats, William Neves e uma série de outras pessoas, venho entendendo melhor o meio musical em que estou inserido, e vi que eu e muitas pessoas em São Vicente precisamos de informações certas para sabermos como proceder nas várias vertentes da música.

  • A tua equipa tem alguns beats exportados ou ainda estão apenas representados nacionalmente? Têm algum projecto para internacionalizar o vosso trabalho?

Alguns anos depois da fundação de Master Beatz procurámos fazer contactos fora de Cabo Verde, pelo facto de se conseguir obter um valor muito maior que aqui e também por ser maior o alcance do trabalho e, consequentemente, promover mais ainda o nosso nome. A nível internacional tenho/temos mais projectos realizados com Cabo-Verdianos.

· Algum artista/BeatMaker te inspira? Qual? E tens algum artista para o qual gostarias de produzir um beat?

Na vertente de vozes gosto muito de ouvir músicas produzidas por Mike Dean (produtor do Travis Scott e Don Toliver), Derek Ali, Ray Beatz, Gol Beats e mais alguns outros produtores. Estudo os seus trabalhos, aprecio os detalhes, procuro cursos e vídeos tentando chegar a um nível semelhante mas sempre com a minha essência.

A nível de produção de instrumentais aqui em Cabo Verde tenho um enorme respeito pelos beatmakers que são quase todos meus amigos, já troquei experiências e ideias com muitos deles, sempre aprendendo algo novo. Se for mencionar nomes nacionais e internacionais iria escrever muito, queria deixar um RIP para Bóxis e Elizender, dois jovens talentosos que perderam a vida muito cedo e que provavelmente iriam contribuir muito para o panorama da música em Cabo Verde.

Não tenho preferência por alguém que gostasse de produzir. Pretendo produzir um álbum com artistas da nova e velha escola, mas isso é algo para o futuro.

  • Neste momento, vives na Praia. Mudaste porque este mercado é mais apetecível ou por outros motivos?

Inicialmente foi por motivos pessoais, não teve nada a ver com a música, mas consegui juntar o útil ao agradável pois aqui há muitas oportunidades, contactos e o mercado em si gera mais rendimento.

De momento estou finalizando o meu estúdio, mas acredita aqui tenho de trabalhar 10x mais do que em São Vicente, tenho de mostrar o meu valor e estar preparado para qualquer desafio.

  • Dizemos que São Vicente está morto mas continuamos a produzir e exportar talento. O que falta para que SV seja a ilha do presente, forte e pujante e não uma eterna promessa? Que não seja obrigado a ver todos os seus filhos fugirem para serem felizes em outras paragens?

São Vicente tem produzido e exportado muitos talentos em várias áreas (futebol, dança, música, etc.), penso que seria bom surgirem mais investimentos, incentivos (ex: eventos de premiação), formações e palestras para que esses talentos estejam motivados, alcancem a estabilidade financeira e possam aprimorar a sua arte.

  • Quais os conselhos que podes deixar para que os nossos MC's sejam mais profissionais?

Valorizem o vosso trabalho, respeitem o trabalho do outro e estudem os passos dos artistas que gostam, eles têm boas referências que podem ser incorporadas no processo de promoção, estruturação de projectos, etc., e assim podem alcançar metas mais eficientes e rentáveis.

  • Como vês o Hip Hop Criolo hoje em dia? Na tua visão, o que falta para o Rap Hoje em dia?

Hip Hop Criolo está a evoluir e está alcançando mais pessoas. O rap de hoje está com boa variedade e qualidade nos instrumentais e estúdios de gravação. Não sou muito de analisar letras mas claro que quando oiço uma punchline isso me chama atenção. Numa música presto mais atenção nos instrumentais, flows, melodias e depois na letra. Sei que uns não têm muito flow mas são fortes na letra e mesmo assim são muito bons, mas isso varia de acordo com os artistas.

De um modo geral penso que o rap criol precisa de mais investimentos e incentivos, como referi anteriormente, mas também um maior comprometimento e entrega dos rappers.

  • Como é o teu processo de criar um beat? Como é o teu processo de pesquisa para produzir um beat? Depende do artista que te procura ou tens uma biblioteca e o MC escolhe os que mais gosta?

A maioria dos beats que crio são momentos de inspiração e raramente tenho alguém em mente, depois de fazer algum demo e, de acordo com o que fiz, posso identificar algum artista que provavelmente se poderia interessar nele.

  • E como vês o actual cenário de beatmakers em CV? Achas que o futuro está garantido ou temos pouca malta nova com qualidade? E já agora, diz-me se tem alguém da nova escola a quem devo prestar atenção?

Estão surgindo muitos beatmakers, o que é bom, e certamente haverá muitas opções no futuro.

Aqueles cujas produções já ouvi detalhadamente são o Kelton Beats, Raff Luke, DJ Allan, Nami (que está a trabalhar nos Estados Unidos com artistas de renome como Ariana Grande, Cordae, Bryson Tiller, etc.), King Power (para quem tem pouco tempo na área penso que ele vai se tornar um caso sério na produção de instrumentais), o Maky (produtor do grupo Gniggaz), mas como disse estes são os que ouvi com mais frequência, mas há outros talentos escondidos por aí.

  • Muita gente não sabe a diferença entre um beatmaker e um DJ de Rap. Queres explicar a diferença entre um e outro?

Podemos encontrar DJ's de rap com conhecimentos do movimento Hip Hop muito mais ricos que um beatmaker. São muitas as diferenças e cenários, resumidamente um beatmaker nem sempre é um DJ e vice-versa. Ambos fazem parte da cultura Hip Hop e contribuem para a divulgação e enriquecimento da mesma e isso é que importa.

  • E sabendo que trabalhas mais com a chamada New School, achas que eles ficam a dever alguma coisa à Old School? Por exemplo, para mim eles têm muitos mais skills, mais retórica, sabem trabalhar muito melhor em termos de rimas, o que os faz mais fortes, mas a nível de mensagem de intervenção são mais limitados e fracos.

Penso que não devemos comparar "eras", cada um encontrou diferentes dificuldades, contextos e influências e isto está reflectido nas músicas que temos hoje.

Acho que músicas com temas de intervenção caíram muito em termos de quantidade, são poucos os rappers new school que fazem isso, porem, não acho que um rapper new school tenha de obrigatoriamente utilizar temas de intervenção nas suas músicas.

Devemos ser fiéis à nossa pessoa e transmitirmos uma mensagem que sentimos, independentemente das críticas que outras pessoas fazem, caso contrário notar-se-á alguma incoerência na sua música.

  • Podes destacar alguém da New School que esteja claramente a destacar-se no movimento e que possa vir a ser a próxima estrela do HHC?

São Vicente está a produzir novos rappers com muito, mas muito talento e também sinto que há uma união, o que é muito favorável para o crescimento deles.

Antes conseguia destacar dois prodígios da nova escola, Loyal e Mr. High, mas hoje já ouvi e conheci outros artistas que se trabalharem e estiverem focados podem vir a ter o seu devido reconhecimento, destaco Rhymes Killa, Zeady, Moon, Bigui, Rui César, Batcha Jr., Ashley, Bruno Shine, Priscilla, Danísia, Giiio, Venas Madiba, Naits, Mr. Punch, Egk (que irá trazer algo bemmmm diferente) e o Lil Boy.

Aqui na cidade da Praia , conheco poucos[TT3] rappers, mas o meu amigo Bouzin Beats apresentou-me um jovem chamado Mayou e ele certamente irá ter uma boa carreira no rap em Santiago.

Nem sempre quem tem mais talento é aquele que consegue obter os melhores resultados, por isso todos nós devemos estar focados no nosso objectivo.

  • E já agora, como vês essa divisão "Sampadjudu" com "Badio"? Na minha opinião todos perdem, já que o mercado da Praia é maior e tem mais $$$ e SV tem mais talentos em número, mas continuamos a ver poucos da Praia a actuar em SV e poucos de SV a actuar na Praia.

Penso que podemos alterar isso com um maior intercâmbio de artistas, com a criação de oportunidades para ambos apresentarem os seus trabalhos em outras ilhas, não somente entre Praia-São Vicente, mas também pelas outras ilhas e assim conhecer outros trabalhos que vêm surgindo.

Em 2021, com o apoio da AweSound recordz e Cv Sonho, Master Beatz tem em mente lançar músicas com talentos de diferentes ilhas, que também será uma forma de dar a conhecer outros rappers em Cabo Verde.

  • Como e onde te vês daqui a 5 ou 10 anos no HHC?

O Hip Hop Criol vai alcançar níveis nunca antes vistos. O rap criol está a ganhar proporções gigantescas em Cabo Verde e na diáspora, os números dão-nos essa perspectiva e cada vez mais o hip hop criol vem ganhando membros e adeptos.

Da minha parte e da minha equipa, dentro do HHC daqui a 5 ou 10 anos pretendo estar com um mercado de trabalho enorme a nível nacional e internacional, com estúdios top e a trabalhar com grandes artistas, levando a música cabo-verdiana cada vez mais longe.

Mas muita atenção, quando digo grandes artistas estou a mencionar também aqueles com quem estamos a trabalhar hoje, porque seremos grandes também no futuro. A música é um ciclo que se renova e quem estiver preparado terá o seu devido lugar.

  • Para quem não conhece o teu trabalho, podes partilhar pelo menos 3 sons que tenhas produzido e que tenham tido maior reconhecimento público.

Tenho/Temos muitos trabalhos feitos com artistas como o Ary Beatz, Big Z Patronato, Venas Madiba, Mc Seiva, Mr High, Seveige, Savage Music, Dmog, Raf, Sné, etc., caso queiram ir a fundo podem visitar as redes sociais da AweSound Recordz e Master Beatz.

  • E para finalizar, podes dizer-nos quais os projectos que tens para sair brevemente e com que MC?

Para 2021 teremos muitas novidades, mas prefiro deixar ainda em sigilo e quando estiver na véspera de lançamento espero ter um espaço no teu blog para anunciar a data. Dependendo da situação de pandemia, posso dizer que 2021 será o meu/nosso melhor ano desde a criação de Master Beatz e AweSound Recordz.

· Deixa aí umas palavras de incentivo à malta que faz parte do movimento e de agradecimento a quem segue o teu trabalho.

Continua t corre trás dbos sonho, tem paciencia e dedica mod eh complicod realiza bos objectivo longo prazo dnote pa dia... mante focod... moda kta soma gent ou problema pa trapalhob t soma kix amig e kix luz kta isdob a supera barrera kbo t otxa... nos tud começa "canhambra" unton k bo mata sonho dkem t incia sbo k t pode isdal k bh xtroval... Kel kun t pode isdob eh so da fl

Obrigado pa tud kem desd inicio bem t isdam nha família amigos e conhecidos

E pa quem t sigui meu/nos traboi muito obrigado pa cada feedback msg e partilha 2021 tem mas.

· E já agora deixa aí algumas palavras ao blog.

Parabéns pela iniciativa e muito obrigado pelo convite, espero que este blog continue este excelente trabalho.

Obs: Quando digo "Tenho/Temos" ou algo parecido estou a referir-me ao meu trabalho como produtor e ao trabalho de Master Beatz como beatmakers.

Descansa em paz, Edy Produza


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